Recentemente fui incitada a reflectir sobre o tema da criatividade em educação.
Ao visionar o vídeo do Sir Ken Robinson para uma tarefa de um seminário algumas questões se me colocaram em torno desta questão da criatividade. Será o nosso sistema educativo de tal forma abrangente ao ponto de conter nos seus programas, orientações e currículos um ponto tão importante da educação de qualquer ser humano? A sociedade está preparada para ter cidadãos criativos, opinativos?
Há já muito tempo que filósofos e estudiosos se debruçam sobre as questões da imaginação, da fantasia e da criatividade. Desde Aristóteles, passando por Descartes, Kant ou Hegel, todos eles pensaram e escreveram sobre este tema, o que só por si já revela a sua importância, contudo em pleno século XXI, muito pouca importância se atribui à criatividade em educação. As nossas crianças são educadas todas da mesma maneira, têm de ter todas o mesmo ritmo de aprendizagem e nada de criatividades que isso só as distrai.
O problema parece começar quando se ingressa no ensino obrigatório, talvez pela exigência do programa, talvez pela exigência da própria sociedade que considera comportamentos criativos como divergentes. Mas uma coisa a história tem vindo a demonstrar ciclicamente, são as pessoas criativas que têm grandes ideias e grandes feitos, para o bem e para o mal. Estou a referir-me por exemplo a Einstein, Beethoven, Leonardo da Vinci,…
É com Vigotsky no livro “Imaginação e Criatividade na Idade Infantil” de 1972, que se confirma o grande valor para o ser humano da criatividade, quando o autor refere que é comum a todos os seres humanos e necessário na vida quotidiana.
Deixo-vos a intervenção do Sir Ken Robinson no Ted.
Sejam Criativos.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
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